27 de fevereiro de 2018

Crenças limitadoras



Crenças são todo o tipo de informação que, consciente ou inconscientemente, a nossa mente aceitou como verdade e são influenciadas pelo meio ambiente, pela educação e pelas experiências de vida. São todas as verdades em que acreditamos. A forma como vemos a realidade e o nosso Eu.

Essas crenças podem ser facilitadoras, quando facilitam a obtenção de um resultado e nos ajudam a crescer pessoal e profissionalmente ou limitadoras quando, pelo contrário, diminuem as capacidades, e o poder de transformação, limitando, os resultados.

O primeiro e essencial passo para a mudança é tomarmos consciência das nossas crenças negativas e, através do pensamento positivo, alterar a nossa verdade para que ela trabalhe a nosso favor e não contra nós.

Se estão com dificuldade em atingir qualquer objectivo a que se propuseram, se já tentaram várias estratégias e nada parece resultar, parem um pouco e analisem que crenças estão a boicotar o vosso progresso e, se possível, transformem-nas em crenças facilitadoras.

Hoje, para mim, foi dia de descoberta de uma importante crença limitadora, de auto boicote em relação ao meu desenvolvimento pessoal. Sempre a aprender.


20 de fevereiro de 2018

O Homem da minha vida



Era uma sexta feira, fomos a Loures e deste-me o fio num impulso. Ias comprar outro para ti. Algo tão simples e tão teu. Foi um momento do mais puro Amor. Depois, ... bem, ... depois, ... tudo acabou, ...apenas ficou a dor.

A tua ausência dói e a saudade aperta. São os sentidos sem sentido, não há cheiro, toque, olhar, abraço, não há nada. Nunca mais os teus conselhos. Nunca mais os caracóis, as cerejas ou os camarões. Nunca mais a música partilhada e as letras que teimavas em inventar. Nunca mais tanta coisa.
Nunca é demais.
É uma dor que aperta e sufoca.
É uma tristeza que se instala e turva a vida.
É um peso enorme no peito que angustia porque te sinto em tanta coisa e em tanto lado: as cerejas que não consegui comer este ano, o Sporting que persiste em fazer-nos sofrer, o frango no forno que temos para jantar, o fio que ponho quando te quero próximo, o pensamento em turbilhão, o sopro, o coração a bater no peito, as azeitonas pretas e pequeninas, o perfume que aguça a memória, a camisola que me abraça, o cachecol que ofereci, a foto, o amor, a saudade que dói, o carro, a casa que escolheste, o aperto no peito, a caixa que não abro, as canetas, a mão que sinto, o ser, o orgulho, a agressividade que quero controlar, o mar, os barcos, a moamba e o picante, o lugar à mesa que é teu, os pássaros que agora me chamam, o vento, os amigos que falam de ti, a mãe, a música que sei que ias gostar, os cadernos com aquela letra, as sardinhas, os caracóis, as férias, as goiabas que plantaste, o presunto, fevereiro que parece não ter fim, a fruta, o Natal. Tudo e tanto. Memórias que te mantêm comigo a todo o instante.

Este ano foi duro, muito duro e dar um sentido à dor não está a ser fácil.  Houve traições, (poucas), desapegos (alguns), pessoas próximas que se afastaram e pessoas boas, (muitas), que se revelaram. A Rujoca fechou e os incêndios queimaram a Terra. Parecia que a tua pegada se estava a apagar. Mas a tua pegada somos nós, e enquanto nós vivermos e recordarmos e sentirmos, tu estarás aqui.

Foste um Grande Homem e um avô babado, presente, atento, com valores, histórias e experiências. Acolheste os meus filhos. Primeiro, o Miguel, depois o Bruno. Orgulhavas-te da Mónica e adoptaste o Sta como neto. Foste farol, guia e alicerce e sei que podia contar sempre contigo, para tudo, em tudo. Nunca me falhaste. Deixaste em mim mais do que pensas e quando dizem que sou parecida contigo, isso enche-me de orgulho. Foste a minha referência de Pessoa e de Homem e saber que aprendi a lição é bom.

Ainda vou plantar a tal cerejeira em jeito de pequena homenagem porque recordar-te e seguir o que me ensinaste é a melhor forma de te lembrar.
Hoje a saudade transbordou.


16 de fevereiro de 2018

Zafu


Agora, sim, preparadíssima para muitas sessões de meditação neste lindo conjunto de Zafu e Zabuton, oferta dos filhotes neste aniversário. Eles sabem...