10 de abril de 2015

A importância da rede social de suporte

 

Julianne Holt-Lunstad, publicou um estudo, já há meia dúzia de anos, onde defendia que a quantidade e qualidade das relações interpessoais seriam um factor de risco ou de protecção na qualidade de vida das populações. Nesse estudo, a autora concluiu que a fraca rede social existente ou a sua ausência aumentaria o risco de morte, num valor comparável à mortalidade dos fumadores, obesos ou alcoólicos.

Com o aumento das interacções virtuais em detrimento das reais e com o cada vez maior isolamento dos nosso idosos, este é um factor que deviria ser tido em conta por todos nós. A juventude está a habituar-se a viver isolada frente a um écran e mais grave ainda a achar que isso é normal e saudável e daqui a uns anos vamos ter o retorno negativo desse mau comportamento. Todos sabemos como é importante o afecto, a partilha de problemas e soluções, a proximidade, o saber que podemos contar com A ou B numa aflição. Intuímos tudo isso, até por experiência própria, mas em termos de sociedade intervimos muito pouco. Se calhar está na hora de darmos a este assunto a relevância que ele merece.



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