13 de outubro de 2014

Maiores medos de quem procura um terapeuta


Quando alguém pensa em procurar um psicoterapeuta para resolver algum problema ou apenas para se conhecer melhor os maiores medos que enfrenta são:

  •  ser julgado
  •  criticado
  •  não ser compreendido
  •  não ser aceite


O que é isso de sentir medo?

São aquelas vozes internas, espécie de grilos falantes da consciência, que dizem que não vamos conseguir, que não somos tão bons como os outros, que não somos tão bonitos, que não somos capazes e que têm o imenso poder de nos controlar. O mal destas vozes internas é que nós temos tendência para acreditar no que nos dizem.

Há várias intensidades de medo, desde uma ligeira insegurança à preocupação, passando pela ansiedade até ao ataque de pânico e transtornos de stress pós traumático. Todas têm em comum o facto de estarmos perante uma situação que achamos não conseguir enfrentar e são mais ou menos paralisantes conforme a intensidade com que são percepcionadas.

Podemos, assim,  resumir o medo como a insegurança que sentimos perante determinada pessoa, situação ou objecto e uma das formas que temos de lidar com isso é enfrentarmos o que nos assusta porque aquilo que nos assusta é o desconhecido e, a partir do momento, que é desvendado deixa de ter razão de existir.

Se está nesta situação de querer procurar ajuda mas está assustado com a situação, é importante que saiba que o psicoterapeuta não está lá para fazer julgamentos e criticas. A única intenção que o deve mover é ajudar quem o procura com as estratégias teóricas que aprendeu e a prática clinica que entretanto desenvolveu. Se em algum momento sentir algum desconforto deve transmiti-lo porque tudo isso será útil para o sucesso da psicoterapia.

E, tal como na vida, não podemos querer dar-nos bem e estabelecer relações empáticas com toda a gente e, como isso é fundamental para o sucesso, se sentir que não encontrou o SEU psicoterapeuta, procure outro. Não é obrigado a ficar com alguém que não gosta ou que de alguma forma o faz sentir mal.




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