24 de fevereiro de 2015

Toma lá que é para aprenderes



Convencida de ser uma grande desportista e com imeeensa experiência nestas coisas das corridas, achei por bem voltar hoje à rua e fazer mais qualquer coisa de útil pela forma fisica e pelo sonho de correr uma maratona.
Primeiro devo explicar, porque ninguém tem obrigação de adivinhar, que no sábado corri pela primeira vez 10 km, no domingo corri mais 5 e ontem tive treino puxadinho com a querida Carlota.
Tinha combinado ir hoje a uma aula de zumba mas atrasei-me e como a hora passou achei que era capaz de calçar os ténis e fazer-me de novo à estrada. Meu Deus, que erro enooooorme!
Aperaltei-e toda, preparei o iphone e os phones, liguei o Spotify, escolhi a banda sonora que me iria acompanhar e saí de casa mentalmente preparada para mais um terino. Tinha estabelecido um objectivo de oito km e determinado ponto para alcançar. Sai de casa, atravessei a rua e comecei a correr, lentamente. As pernas começaram logo a queixarem-se. Nada de especial, acontece-me sempre, pensei. Não liguei, até porque como não tinha feito qualquer tipo de aquecimento achei que os primeiros cinco minutos serviriam como aquecimento e continuei. Passaram cinco minutos, passaram dez e fiz um pequeno desvio para beber água. Era o primeiro sinal de que algo não estava a correr bem. Mais dezminutos, ainda não tinha corrido nem 3 km e os gémeos transformam-se em duas pedras de tão duros que estavam. Juro! Apalpei-os e toquei em dois pequenos rochedos. Andei uns dois ou três minutos e quando tentei correr outra vez, as pernas negaram-se a dar mais um passo. Falharam-me e começaram a doer a valer, cada passada uma tortura. Dei meia volta e percebi imediatamente que estava metida num grande sarilho, como é que voltava para casa? Correr estava fora de questão e andar era muito dificil. Trinta e cinco longos minutos depois cheguei à porta de casa, onde me cruzei com um vizinho e percebi pela cara dele que o meu aspecto devia ser medonho. Quando abri a porta de casa só consegui atirar-me, literalmente, para o chão, onde fiquei a gemer um bom bocado.
Lição aprendida - Vai devagar, rapariga, ja não tens 20 anos e estas aventuras ainda te matam!

2 comentários:

  1. Devagarinho chegas lá. :) Admiro a tua força de vontade. Mas o descanso também é importante, como viste da pior forma. :(
    As melhoras e rápida recuperação querida. :)
    Beijinhos ***

    ResponderEliminar
  2. Obrigada, Elisabete, pela força e motivação: Beijinhos

    ResponderEliminar